O valor e o brilho da vitória de um atleta na origem dos Jogos Olímpicos, era pelo simples fato de colocar no alto da cabeça a coroa de louros como símbolo de glória pela conquista. Só que a coroa de louros, era o “ramo de oliveira”.
A oliveira parece ter a sua origem na Ásia Menor em tempos muito remotos. Além de seu fruto: a azeitona, um de seus principais produtos é o azeite, rico em sais minerais. Sabe-se que era cultura freqüente no Egito há mais de 4000 anos. Como esta árvore pode viver vários séculos, entrou já em lendas e rituais. Mesmo um tronco muito velho que foi cortado fornece ainda rebentos: – a oliveira simboliza a duração de uma vida.
No Antigo Testamento, uma pomba largada por Noé voltou com um ramo de oliveira no seu bico: era o sinal do fim do dilúvio e o anúncio da renovação da vida na terra.
Relaxante muscular
Os atletas durante os Jogos Olímpicos na Grécia aplicavam massagens com azeite e os lutadores untavam os seus corpos antes dos combates. Neste país onde o Sol pode queimar durante o Verão, o azeite servia também como protetor solar.
A oliveira era utilizada na culinária, produtor de luz, fins medicinais, objeto de preparação dos mortos, como cosmético e relaxante. As folhas também são usadas em chás medicinais e a lenha é boa para alimentação de lareiras.
O azeite era essencial para as civilizações mediterrâneas. Era conservado em grandes vasilhas de barro. Devido à capacidade de conservação, era facilmente transportável e comercializável, sobretudo por barco. Inúmeras cidades portuárias fizeram fortuna com este comércio.
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