Quando uma pessoa inicia um exercício físico, o organismo sofre transformações no funcionamento para adaptar os órgãos a essa mudança.
Coração, pulmões, músculos e circulação passam por modificações que, dependendo dos antecedentes e hábitos, resultarão em maior ou menor eficácia na produção de energia. Essa fase inicial é de fundamental importância para qualquer tipo de atividade física.
Para que ocorra uma perfeita adaptação ao exercício, é recomendável que o início da atividade seja lento e suave.
Movimentos bruscos e rápidos são contra-indicados nessa fase de ajustes. O aquecimento prepara o atleta fisiológica e até psicologicamente para uma competição e pode reduzir as chances de lesão articular e muscular. O processo de aquecimento alonga os músculos e, portanto, permite alcançar um maior comprimento quando uma força é aplicada.
Incluímos no aquecimento exercícios de alongamento, trotes leves, exercícios articulares de amplitude (passadas mais largas em um percurso plano e reto). Nesse aquecimento os músculos específicos devem ser utilizados de forma a simular a corrida e a produzir toda a amplitude dos movimentos articulares.
O aquecimento deve ser gradual e suficiente para aumentar a temperatura muscular e central, sem causar fadiga nem reduzir as reservas de energia.
É claro que isso varia de pessoa para pessoa. Um bom aquecimento para um atleta olímpico pode levar à exaustão uma pessoa que se exercita por recreação.
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