O estresse diário tem levado cada vez mais pessoas ao estado clínico de depressão (abatimento, tristeza, melancolia) e conseqüentemente a ingerirem grandes quantidades de antidepressivos que acabam afetando outros órgãos do corpo causando novas doenças.
Pesquisas apresentadas no American College Sport of Medicine (Colégio Americano de Medicina Esportiva) realizada em Seattle, Washington, Estados Unidos, demonstraram que a corrida pode acabar com a depressão.
Os cientistas acompanharam vários grupos, os que tomavam remédio e os que praticavam exercícios aeróbios (corrida) cinco vezes por semana com intensidades de média a forte. Os resultados apresentados demonstraram que o grupo de corredores se recuperaram mais rápido e ao final do estudo se sentiam com mais energia, entusiasmo e nova perspectiva de vida.
Mas cuidado, não vai sair por aí correndo feito um louco.
Procure o seu médico, faça uma bateria de exames laboratoriais, ortopédico, dentário, oftalmológico e principalmente o teste ergométrico para saber como seu coração reage ao esforço físico. Com os exames em mãos e o atestado médico comprovando que esta apto para a pratica esportiva, vá a um Clube de Corredores ou Federação de Atletismo de sua cidade e peça a indicação de um profissional com experiência comprovada em orientar praticantes de corrida de rua.
A importância dos exames médicos para iniciar os treinamentos
Hemograma completo (mais glicose, ferritina, ácido úrico, colesterol e frações, urina tipo 1 e parasitológicos) – serve também para diagnosticar casos de colesterol alto, diabetes, anemias e outros problemas que precisem ser tratados antes de se submeter a qualquer esforço físico.
Teste de esforço (também chamado de potência aeróbia ou ergoespirométrico) – realizado em esteira ou bicicleta ergométrica, vai detectar se existe ou não alguma anomalia cardíaca durante o esforço físico e também vai indicar qual seu atual nível de condicionamento.
Check-up dentário – Ao se submeter ao programa de treinamento, você vai utilizar todas as suas reservas. Sendo assim, qualquer tipo de infecção, por menor que seja, pode ter seu quadro agravado.
Avaliação nutricional – Checar os hábitos alimentares e adequá-los às novas necessidades calóricas impostas pela carga e volume de treinamento são providências mais do que bem-vindas. Além disso, se você estiver com um índice de gordura mais alto do que o normal para a prática da corrida é importante seguir uma dieta.
Avaliação ortopédica – Dor ciática, anormalidades na coluna, obesidade, má postura, lesões antigas nos meniscos ou nos ligamentos ou até mesmo um formigamento são algumas pistas que podem levar o ortopedista a detectar problemas que podem se agravar quando colocados à prova.
Boas corridas!
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