A Confederação Brasileira de Atletismo e a Caixa Econômica Federal, em 2012, no período dos Jogos Olímpicos de Londres, prestaram homenagem retratada no livro “Mulheres no Pódio – A empolgante histórica das atletas brasileiras”. O principal destaque foi Aída dos Santos e sua luta para chegar aos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964, sendo a única mulher da delegação brasileira que viajou sem técnico, sem material e sem roupa para a cerimônia de abertura. Na capital japonesa, Aída superou todas as dificuldades e tornou-se a primeira mulher do país a disputar uma final no salto em altura, conquistando o quarto lugar com 1m74.
A obra a contém a biografia de Aída dos Santos, chamada de “A leoa de Tóquio”, e de dezenas de outras atletas que levaram o Brasil ao pódio em competições internacionais, entre elas: Maurren Maggi, medalha de ouro no salto em distância nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, e da campeã mundial do salto com vara, Fabiana Murer.
Nesse mesmo período, a CBAt – Confederação Brasileira de Atletismo, criou a medalha Aída dos Santos que é concedida no Grau Ouro aos atletas que sobem no pódio nos Jogos Olímpicos ou Campeonatos Mundiais de Atletismo. Grau Prata, medalhistas em Mundiais Indoor ou Copa do Mundo de Atletismo e Grau Bronze, medalhistas em Mundiais de Juvenis ou de Menores.
Aída dos Santos, aos 79 anos, em 2016 conduziu a Tocha Olímpica no Rio. Junto com sua filha Valeska Menezes, jogadora da seleção brasileira de vôlei, tem um instituto para promover a inclusão social por meio do atletismo e do voleibol.
Aída dos Santos, atualmente está com 87 anos, ela é formada em geografia, educação física e pedagogia.
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