A corrida internacional de São Silvestre é a prova mais antiga do Brasil, a caminho da sua 95ª. edição!
No ano de 2000, a Fundação Cásper Líbero e a TV Gazeta (criadoras e responsáveis pela São Silvestre), me convidaram para ser o comentarista. Duas horas antes do início da grande corrida sempre tenho o hábito de acompanhar a preparação dos corredores iniciantes, experientes e os atletas de elite, que na hora da transmissão enriquecem os comentários.
Essa também é uma boa hora para rever os amigos ou mesmo fazer novas amizades. Foi assim que em 2016 conheci o Darlan Souza, alegre e feliz por estar entre os mais de 25 mil corredores na época. Ele me chamou, se apresentou e fizemos a famosa “selfie”. Nascia ali uma admiração recíproca pelo trabalho do professor, que sempre quando vinha a São Paulo, ia fazer uma visita na pista de atletismo do Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera. Visita para treinar!
Conheci o esporte, como toda criança no Brasil, jogando futebol na escola.
“Ninguém na minha família praticava nada regularmente, muito menos corrida de rua.
Eu nem sabia o que era uma corrida de rua, porém foi na adolescência que era mais ativo, pois jogava futebol e corria um pouco alguns dias para manter a forma junto a musculação que iniciei para me tornar mais saudável.
Ingressei na faculdade de educação física em 2006 e conheci a corrida de rua a partir do grupo de uma academia onde fiz estágio.
Pronto, inventei de cobrir os 5 km de um revezamento da equipe em uma prova em 2009 em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, de um corredor que não foi no dia. Sorte a minha!
De lá para cá, tudo mudou, me formei, sigo estudando (agora em São Paulo) onde moro atualmente, levei mais a sério os treinos e os hábitos saudáveis, lendo mais nesta jornada, peguei gosto pela escrita e escrevi 4 livros até agora.
E o futebol? Bom, este esporte ficou para trás, a musculação segue ativa e a corrida ganhou força na rotina de treinos, os quilômetros foram aumentando, até chegar na maratona alguns anos depois.
Nunca fui rápido, não queria [nem quero], gosto de ter alguma massa muscular o que nos torna mais lento e para ter uma ideia…meu melhor tempo é 3 horas e 20 minutos na maratona em Porto Alegre em 2016.
Correndo conheci muitas cidades, acumulei até agora, 30 maratonas, sendo algumas no Brasil e outras fora, sempre com o tempo abaixo de 4 horas e sem estresse.
E optei em correr as maratonas do que correr as curtas distâncias, apesar de gostar muito da São Silvestre 15 km”.
O mais legal nesta jornada foram às pessoas que ajudamos pelo caminho, as verdadeiras amizades que formamos e a experiência que adquirimos.
Queremos mais!
E então, vamos correr?
Darlan Souza (@darlansouzaoficial)
“Tudo que você precisa saber para correr bem a São Silvestre”, será lançado em breve nas cidades de Florianópolis, Santa Catarina, São Paulo, capital e Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O livro é fruto da experiências e participações dos dois profissionais de educação física na prova: – Fabiano Braun e Darlan Souza.
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