No próximo dia 21, quarta-feira, às 7h44, inicia o Verão, a estação onde os dias são mais longos do que as noites, clima quente e chuvas constantes devido à rápida evaporação das águas pelo calor do Sol. É a época mais esperada pelos corredores. Tanto os que praticam a corrida como forma de lazer e qualidade de vida, como os profissionais, por fazê-los lembrar que faltam poucos dias para a corrida mais importante da América Latina, a São Silvestre.
Este ano, a edição de número 92. A prova criada pelo jornalista Cásper Libero, em 1924, que se inspirou em uma corrida na França, onde os atletas corriam com tochas de fogo, é o maior desafio e motivo de orgulho para todo brasileiro que consegue no dia 31 de dezembro, completar os 15 quilômetros de pura emoção.
É hora de ficar atento a preparação para não fazer feio na hora H e ter que pedir ajuda ao Santo do dia.
Refazer os exames médicos para ver se tudo esta em ordem, é o primeiro passo. Somente com a liberação do médico que se deve enfrentar a prova.
Veja a seguir o que não pode faltar.
Avaliação bioquímica (hemograma completo, glicose, ferritina, ácido úrico, colesterol e frações, urina tipo 1 e parasitológico) – É necessário não somente saber se você está com alguma deficiência vitamínica, mas também diagnosticar casos de colesterol alto, diabetes, anemia e outros problemas que requerem maiores cuidados.
Check-up dentário – Ao se submeter ao programa de treinamento, você vai estar utilizando todas as suas reservas. Sendo assim, qualquer tipo de infecção, por menor que seja, pode ter seu quadro agravado.
Teste de potência aeróbia/anaeróbia ou ergoespirométrico (corrida em esteira ergométrica com monitoração da freqüência cardíaca) – Além de detectar se há alguma anomalia cardíaca durante o esforço físico, o que vai determinar não só se você está apto a correr a São Silvestre mas também se tem condições de praticar uma atividade física, é esse teste que vai dizer a quanto por cento da sua freqüência cardíaca você deve estar treinando.
Avaliação nutricional – Checar os hábitos alimentares e adequá-los às novas necessidades calórica impostas pela carga e volume de treinamento são providências mais do que bem-vindas.
Avaliação ortopédica – Dor ciática, anormalidades na coluna, obesidade, má postura, lesões antigas nos meniscos ou nos ligamentos ou até mesmo um formigamento são algumas pistas que podem levar o ortopedista a detectar problemas que podem se agravar quando colocados à prova.
Adicionar comentário