Vale conferir e se prevenir
Vacina não é uma ação exclusiva da pediatria, afirma o médico infectologista, Doutor João Silva de Mendonça, diretor do Serviço de Moléstias Infecciosas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. “Adolescentes, adultos jovens e mesmo os idosos precisam receber vacinas. Algumas são exclusivas de determinadas faixas etárias. Outras dão sequência à vacinação iniciada na infância e exigem reforços por toda a vida. Um exemplo é a vacina contra o tétano. Mesmo que a criança tenha sido vacinada quando pequena, deve repetir a aplicação a cada dez anos. Nesse sentido, há um descuido muito grande na população adulta em geral, e no idoso em particular, que normalmente nunca tomou essa vacina.
Atualmente, no Brasil, o tétano é uma doença pouco incidente, mas não se justifica o descuido com as vacinas, porque se trata de uma enfermidade grave com risco de vida para o paciente.
A pessoa toma a primeira dose no momento que requer atenção especial. A segunda, um a dois meses depois e a terceira, de dois a seis meses depois da segunda. Esta é uma informação importante que a população nem sempre conhece, enfatiza o médico infectologista.”
Para os corredores, a vacina antitetânica (ATT) é uma das principais, devido aos cortes e quedas frequentes em treinos e competições. Além da vacina contra a febre amarela para os que correm em contato com a natureza, vivem ou viajam para áreas de riscos.
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