Superação

 

Ary - deficiente visual

“O esporte chegou na minha vida para mudar. Não fico me lamentando. Encontrei no atletismo um motivo para viver, superar marcas!”

Ary Carlos Dias dos Santos, 40 anos, deficiente visual categoria T13 (atletas com baixa visão).

Nasci no interior da Bahia, aos 11 anos de idade fui atingido por uma bala perdida, que acertou minha cabeça, ultrapassando do lado esquerdo para o direito o que me fez perder a visão do olho esquerdo e parcial do olho direito. Para os médicos, tenho apenas 20 por cento de visão. Aos 18 anos de idade, decidi vir para São Paulo em busca de condições melhores de vida.

Como tudo começou

Há quatro anos a corrida de rua entrou na sua vida, quando eu conheci um grupo de corredores na cidade de São Bernardo do Campo que preparava deficientes visuais para provas de rua. Encontrei pessoas que superavam limites na vida mesmo com todas as dificuldades existentes na deficiência. Isso me motivou a treinar e participar de corridas de rua de 10 km, São Silvestre, meia maratona e maratonas. Até o momento corri seis maratonas: duas vezes a do Rio de Janeiro, uma em Porto Alegre, Foz do Iguaçu e Buenos Aires, na Argentina. Meus melhores resultados são: 1h22 nos 21 km de Porto Alegre e 3h02 na Maratona do Rio de Janeiro, conta com orgulho suas conquistas.

Próximos objetivos

Este ano estou treinando para conseguir índice para o Campeonato Mundial Paralímpico que será realizado no mês de julho em Londres, na Inglaterra

Wanderlei Oliveira

Técnico fundador do Clube Corpore, em 1982, e do Pão de Açúcar Club, em 1992. Desde 2000 é comentarista e blogueiro.

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Wanderlei Oliveira

 

Iniciou no atletismo em 1965. Já percorreu o equivalente à três voltas ao redor do planeta Terra. Técnico fundador do Clube Corpore, em 1982, e do Pão de Açúcar Club, em 1992. Desde 2000 é comentarista e blogueiro.

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